A carência de educação financeira, prevalente entre os brasileiros, tem impactado negativamente os pequenos escritórios de advocacia. Quando um sócio entende que todo o recurso proveniente de contratos é de sua propriedade, um alerta se acende.

Um escritório de advocacia sem controle financeiro carece das informações necessárias para decisões assertivas. Um negócio jurídico floresce tomando mais decisões acertadas do que erradas, fundamentadas em dados concretos. Por isso, é vital manter um sistema de controle financeiro robusto que possibilite análise, planejamento e, consequentemente, estabilidade financeira.

A análise financeira busca decifrar as mensagens contidas nos números coletados pelo controle financeiro. Os números têm histórias a contar, mas muitos escritórios não estão atentos a essas narrativas. Muitos escritórios menores falham em perceber os sinais de alarme emitidos pelos relatórios financeiros, levando a desafios no ecossistema das pequenas advocacias. Um escritório pode lidar temporariamente com a ausência de lucros, mas nunca com a escassez de caixa.

O planejamento financeiro envolve uma série de estratégias direcionadas a alcançar objetivos específicos. A qualidade do planejamento é refletida nos resultados obtidos. As ferramentas essenciais para essa tarefa são o fluxo de caixa projetado e o orçamento empresarial, através dos quais gestores financeiros traçam o rumo econômico do escritório.

A estabilidade financeira é a recompensa pelo esforço e dedicação dos gestores em administrar de forma eficaz as finanças do escritório. Representa o culminar de anos de trabalho diligente. Um escritório financeiramente estável não só mantém um caixa equilibrado, mas também estabelece reservas para situações imprevistas e futuros investimentos.